segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Start


Depois de meses sem contato algum, ele manda uma mensagem durante a madrugada e você responde. Pronto: Start. E o jogo inicia.

Vocês vão, não vão, se perdem e acabam voltando. Ele vasculha suas fotos e mural no Facebook, mas não deixa recado.

Será que você não significa nada ?Ou melhor, o que você significa pra ele ?

E assim criou-se aquilo que chamo de “romance de saída de emergência”. É um relacionamento que pode ser que conheça paz, harmonia e calma, mas adora crises e cresce com a possibilidade do fim.

Quando estão perto de romper em definitivo, as juras são renovadas e alimentam a ilusão de que o relacionamento engatou de vez.

Em seguida, com a estabilidade, a convivência, retoma o batimento e voltam a provocar um ao outro por uma nova declaração e picos de audiência cardíaca.

Ele ama você, mas não ama a vida que pode ter com você.

Ele ama você, mas odeia estar amando.

Compreende o amor como uma maldição, uma pegadinha do destino. Pretende ficar próximo, mas rejeita o cenário de simbiose e dependência.

Confia que o amor é uma fragilidade a ser evitada. Atrapalhará sua liberdade de ir e vir, prejudicará os negócios e o desempenho profissional.

O amor é uma espécie de inimigo insaciável, a exigir disponibilidade para gentilezas, mimos e cuidados.

Ele experimenta a seguinte crise: não vai embora de vez e também não se entrega. Procura se livrar do amor, mas não da sua companhia.

Isso certamente explica a vigília em silêncio (vasculhando o Facebook) e a natural resignação diante dos adiamentos de compromisso e promessas quebradas.

Se eu fosse você não construiria a minha vida para chamá-lo de volta. Não mudaria os hábitos ou encararia viagens loucas para atrair o desespero dele. É você quem vai sofrer mais.

Siga em frente como você fez da última vez, você sabe que é capaz disso. Só precisa de um tempo.

Se dê esse tempo.

Você é bem mais do que ele pensa.

E ele não pode ser metade do que você é, sabe por quê? Ele não é inteiro.

 

P.S. Você = EU.





[Ouvindo: Vulgue Tostoi - Ela pediu paz]

terça-feira, 10 de julho de 2012

Desistir ou Insistir ???

Com a maioria de nós, alguma vez na vida, já aconteceu de começar uma relação, sentir-se envolvido e satisfeito com muitas coisas, mas... (e quando tem o “mas...” é porque alguma coisa precisa ser cuidada!).

Acontece que, paralelamente aos pontos positivos, percebemos diferenças gritantes, ritmos desencontrados e, frequentemente, nos pegamos com desejos adversos. Num dia tá tudo bem; no seguinte, as atitudes (ou as palavras) do outro nos deixam inseguros e confusos.

Numa hora parece que ele quer; na outra, parece que não muito. Às vezes, parece que se importa; noutras, a sensação é de que ‘tanto faz’. A gente quase conclui que não sabe com quem está lidando, pois os detalhes e as entrelinhas da relação vão desenhando uma personalidade que chega a ser contraditória em muitos momentos.

Daí vem a dúvida: insistir ou desistir? Se insistirmos, a tendência é nos envolvermos mais e mais e a previsão parece certa: decepções e frustrações cada vez mais recorrentes. Se desistirmos, o que resta é a interrogação: seria apenas uma questão de tempo? Será que, com o passar dos dias, o outro terminaria se envolvendo na mesma medida que a gente?
Há quem afirme que as pessoas não mudam. Outros, no entanto, apostam que o amor é capaz de promover grandes transformações.  

Sinceramente? Não acredito em generalizações e, particularmente, prefiro acreditar que cada pessoa é única. Há quem realmente nunca mude, especialmente porque não quer mudar! E há quem se deixe transformar por conta dos sentimentos, especialmente porque quer ser transformado.

Portanto, como sempre, creio que o melhor seja olhar para dentro. Deixar a decisão na mão do outro é como andar à deriva, sem saber para onde está indo. Por algum tempo, esta pode até ser a melhor opção, para que você possa perceber melhor seus sentimentos e o que deseja fazer; mas chegará o momento em que terá de assumir a direção e traçar a sua rota.

Sem falar que ‘insistir’ ou ‘desistir’ são duas opções extremas. Entre elas, há algumas outras possibilidades. Insistir um pouco menos. Desistir um pouco mais. Nesta mesma medida, invista em você: saia com os amigos, olhe ao redor, perceba que a vida também tem seu próprio ritmo, sábio por sinal.

E chegará o dia em que a verdade prevalecerá: quando um não quer, dois não podem ficar juntos. E quando um quer mais e o outro quer menos, é hora de tomar a tão importante decisão – insistir ou desistir. E aí, a conversa é entre você e seu coração... e mais ninguém !!!





[Ouvindo: Jason Mraz - I wont give up]

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Maturidade

Como diz minha mãe: "Coração é terra que ninguém anda e nem manda".

Me esforcei pra esquecer, nesse esforço, mais lembrava.

Me esforcei pra tentar outra coisa mas, não adianta, quando você (eu) tem uma certeza em mente ou melhor, uma certeza no coração, não tem jeito.

Me esforcei pra seguir em frente mas, querendo ou não, sempre tem alguma coisa me puxando para trás. E voltar atrás não quer dizer necessariamente coisa ruim.

Tive momentos muitos bons no passado, conheci ótimas pessoas e por que e pra quê esquecê-los?

Não mesmo.

Se puder voltar a viver o que já vivi, seria ótimo, excelente mas, tenho certeza que será com mais maturidade, com as mesmas pessoas mas, com atitudes diferentes.

E o melhor de tudo: com os mesmos sentimentos.

:D

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Deixa estar


 
" Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca.

Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inv...entar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve.

Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia.

Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado.

Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas.

Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego.

Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito.

Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada. "




Fabrício Carpinejar







[Ouvindo: Esteban Tavares - Sophia]

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sem mais ... Parte 2



Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,

é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...


Saudade é o inferno dos que perderam,

é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:

aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:

não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
 

Pablo Neruda






[Ouvindo: Adele - Set fire to the rain]



" Me iluminei "



Cansada de ouvir todo mundo dizer que depois da yoga você se torna uma pessoa muito mais feliz, resolvi arriscar.

Entrei na sala e, com toda a humildade que eu não tenho, avisei: a última vez que eu fiz yoga na vida foi com uns velhinhos no SESI há mais ou menos 10 anos.

A professora estava concentrada trabalhando pela energia da sala e não me deu muita atenção. Enquanto ela inchava e desinchava seu abdômen, de uma maneira que se eu fizesse provavelmente descolaria minha barriga, eu reparei em duas coisas que, automaticamente, começaram a me fazer espirrar: gatos, cobertores de lã e incensos por todo o lado.

Ela finalmente se levantou, olhou fundo nos meus olhos irritados pela alergia e disse, como quem diz a coisa mais simples do mundo: não se preocupe, por hora só o que você precisa fazer é um sukasana ou, se preferir, um siddhasana. Agora, se você tiver um bom alongamento, pode tentar também o padmasana. Sim?

Eu fiz um longo “sim” com a cabeça e assim permaneci por mais dez minutos. A única coisa, de tudo o que ela havia dito, que eu sabia fazer, era o tal do “sim”.

Os outros alunos se exibiam fazendo posturas estranhas em que os pés eram substituídos pelas mãos, a cabeça pela bunda, o joelho pelos braços, o queixo pelo cóccix e vice-versa. Não me perguntem o que isso quer dizer.

Comigo o tratamento era diferenciado.

Isso ficou claro quando ela mandou todos os alunos ficarem em virabhadrasana enquanto eu ficava em adhomukha svanasana. Ela se aproximou e me disse baixinho: enquanto eles fazem o herói, você faz o cachorro olhando pra baixo, ok?

Até aí tudo bem, sem problemas, eu estava mesmo em um dia mais “cabisbaixo”. Mas todo mundo sabe, na história dessa coisa chamada humanidade, que cachorros e gatos não se dão muito bem.

Para o meu desespero canino, tive de ficar com o focinho enfiado nas costas da gata mais felpuda da escola por longos e infinitos três segundos.

Não me lembro ao certo, mas acho que tive uma série de espirros digna de entrar para o Guinnes. Com direito a coçadas animalescas no nariz e mucos nasais de diferentes consistências espirrados na minha “mat” (a esteirinha que você compra para a prática).

A professora agora queria despertar a nossa kundalini e, para isso, tínhamos que fazer uma série de pranayamas que iam nos esquentar por dentro.

Fiquei com medo… esquentar por dentro com essa palavra estranha que começa com “cu”… só o que me faltava agora era aquele bando de gente zen começar a peidar.

O exercício consistia em inspirar fundo e expirar rapidamente e com muita força pelo nariz, como se todo mundo resolvesse assoar ranhos ao mesmo tempo, um na nuca do outro.

Eu, que já estava completamente entupida por causa da rinite, achei melhor não arriscar. Fiquei com a minha kundalini adormecida mesmo, mais seguro.

Vendo todos os meus embaraços e minha falta de flexibilidade, os alunos começaram a comentar: “aquela ali tem o corpo escuro”. Fiquei me perguntando o que exatamente significava isso.

Será que todos eles eram iluminados por dentro e só eu vivia nesse templo esquecido e mórbido chamado espírito? Será que eu tinha me cagado fazendo tanta força? Será que minha aura estava poluída? Será que em pleno século XXI as pessoas ainda são racistas com quem tem o corpo escuro?

Momento de relaxar, esse devia ser fácil. Eu apenas tinha que fechar os olhos e lembrar de alguma coisa muito boa. A mestra ainda deu as dicas: cachoeiras, montanhas, praias…

Só o que eu conseguia pensar era em dar na cachoeira para um morenão bem forte, no alto de uma montanha para outro morenão bem forte e numa praia deserta para os dois morenões bem fortes das primeiras visões. Isso não ia dar certo.

Será que eu nunca ia ser uma pessoa zen? Bom, eu já era zen dinheiro, zen namorado, zen saco e zen paciência.

Minha suruba praiana foi interrompida por um novo exercício.

Cada aluno deveria dizer agora o que estava “jogando fora” para merecer os benefícios daquela incrível energia budista desprendida de bens materiais, afinal “dessa vida não se leva nada, mas se eleva o espírito”.

A japonesinha atrás de mim jogou fora a casa na praia. O fortão, a sua moto nova. As irmãs gêmeas, todas as roupas que elas tinham no armário. A senhorinha na minha frente, todo o dinheiro que ela tinha no banco. E eu só conseguia pensar em levar o lixo da escola embora com tudo o que os outros tinham jogado nele.

Agora, munida de um longo cinto, minha tarefa era amarrar meus pés, minha cintura e meus braços de uma só vez. A professora garantiu que era um passaporte para o céu.

Ótimo, como eu tava precisando mesmo sair correndo dali, o céu era um bom lugar para ir. Me amarrei toda. Na hora em que ela mandou desfazer a posição, eu realmente fui para o céu… mas isso não lhe parece meio óbvio?

Ao final de um período longo de sofrimento, todo mundo é feliz. Mas pelo menos o exercício do aperta-espreme tinha servido para eu liberar a minha kundalini, a quantidade de gases que eu tinha no corpo era surreal.

O final da aula tinha chegado. Ufa! O último exercício era muito simples, ridículo de fácil: eu só teria que plantar uma bananeira sem me apoiar em nada.

Olhei para os outros alunos buscando um momento de cumplicidade do tipo “essa mulher tá louca”, mas eu era mesmo um ser solitário naquele lugar: todo mundo já estava de pernas para o ar.

Só a capricorniana aqui amava mais do que tudo os pés bem firmes no solo e estava em pânico.

A professora olhou pra mim, dessa vez com um pouquinho de compaixão (finalmente!) e disse: “se concentra no Krishna Das que você consegue.”

Eu não fazia a menor idéia de quem era esse cara, mas me concentrei nele, repetindo esse nome mentalmente mais de mil vezes. Enquanto eu repetia, ela levantava as minhas pernas.

Todos os outros alunos repetiam incessantemente um mantra que dizia “Milu Minei”. Fiquei horas me indagando quem seria agora o tal do “Milu”, tantos nomes novos! Era um novo mundo! Eu precisava estudar.

Eu já estava quase totalmente de ponta-cabeça quando percebi que minhas mãos suavam muito e que a qualquer momento eu poderia escorregar daquele mat cheio de mucos nasais.

Conclusão: na primeira aula de yoga, consegui plantar uma bananeira diga de principiante, toda torta, com medo extremo de cair e medo maior ainda de ter tirado os pés do chão.

Só depois descobri que Krishna Das era o cantor do CD que tava tocando durante a aula. Uma espécie de Rei Roberto Carlos para os iogues. E que o mantra, na verdade, era “me iluminei”.

Pode parecer besta mas, havia me iluminado mesmo.

E quando finalmente saí dali, eu não tive dúvidas: era a pessoa mais plena do mundo.

=D





[Ouvindo: Tiago Iorc - Nothing but a song]


domingo, 22 de abril de 2012

Solte os nós ;)

Se eu soubesse de uma fórmula simples e prática para retirar a expectativa com relação às pessoas da sua vida, eu tiraria agora. Mentira, tiraria de mim e depois tiraria de você.

Expectativas são como ácido sulfúrico na pele: rói, corrói, sem respeito ou limite algum.

Parafraseando Tati Bernardi, expectativas geram ansiedade, que gera gastrite, que acaba com seu estômago, sono…

Se eu soubesse como fazer seu dia e vida independente da atitude dos outros, eu te ensinaria. Me ensinaria. Te ensinaria a não esperar atitudes boas porque você é (ou se acha) alguém do bem.

Te ensinaria a não esperar que todas as pessoas sejam boas com você. Te ensinaria a sorrir sem esperar bons motivos para isso.

Ensinaria a não esperar que aquele cara legal prolongue seu namoro/rolo só porque você acha tudo maravilhoso. Ensinaria que as pessoas não são iguais e por assim o ser, não reagem igualmente.

Te ensinaria que não é porque você é honesto que serão com você. E te contaria por fim que a vida dá sim voltas, mas que nem sempre é como ou no tempo que queremos.

Te diria pra não viverem função de nenhuma vingança ou pra ver alguém que te derrubar ou cair.

Além das pessoas, o tempo e a vida também são traiçoeiras.

Te diria e ensinaria muita coisa, se soubesse. Como não sei, deixo aqui pra você um conselho simples: ao invés de plantar expectativas, plante “atitudes”.

Semeie um futuro que dependa somente de você. O arroz não nasce porque alguma terra mereceu, ele nasce porque foi plantado. Então, siga o conselho da sua mãe, ou avó: plante o que quer colher.

Embora eu te lembre agora, sei que você se dará conta disso quando estiver próximo do fim, mas no entanto, lembre-se “A vida é curta demais pra vivê-la em função de algo ou alguém.”

Viva por você, faça por você e colha a satisfação de viver de bem consigo mesma. Solte os nós, os seus nós e ande enfim sem nenhum laço de expectativa te atando os pés e revirando o estômago.



=D


[Ouvindo: Calvin Harris - Feel so close]